O cantinho da Cinderela

O cantinho encantado da bloggosfera.

quarta-feira, março 22, 2017

Escrevendo com a alma...


Letra atrás de letra...
Palavras e mais palavras.
Um monte de frases sem sentido...
com imensos sentimentos escritos...
Cada texto é um texto...
cada um com um pedaço de mim...
Em todos lavo a alma...
numa terapia sem fim.
Sou sempre eu na minha escrita...
às vezes pior...
outras vezes melhor...
mas sempre eu!
E se algum dia parar...
não tenham pena de mim!
É porque já tudo foi dito...
porque já tudo foi escrito...
porque já tudo foi vivido.
Será porque já cheguei ao fim de mim.

Etiquetas: , , ,

segunda-feira, março 20, 2017

Momentos Bons...


Momentos bons?
Quando me abraças forte.
Ou quando me apertas contra ti
e sinto o bater do teu coração.
Quando deito a cabeça no teu peito
e tu falas comigo...
e eu sinto como se estivesse dentro de ti.
E quando me acordas
com um bom dia daqueles
que só tu sabes dar.
Ou quando sinto a tua barba
a tocar-me no rosto...
e os teus labios a beijar os meus.
Quando a tua mão toca a minha...
e os nossos olhares se cruzam.
Momentos bons?
Todos os que conseguir passar contigo.
E todos os que quiseres passar comigo.

Etiquetas: , , , ,

sexta-feira, março 17, 2017

Safe...


That's the way you make me feel.
Everytime I'm with you
all of my fears fade away....
all my insecurities disappear...
and I feel protected.
I feel like you're my guardian angel...
my knight in shinning armor.
When you put your arms around me
I feel like there's a wall
keeping the monsters away.
And when you whisper
"Everything is going to be alright...
I'm right here for you..."
That moment...
that exact moment..
when you say it
holding me in a tight hug...
That's when I feel it..
That's when you make me feel indestructible...
that's when you make me feel untouchable...
thant's when you make me feel safe.

Etiquetas: , , ,

quinta-feira, março 09, 2017

Palavras que dizem tudo...


"Descreve-me."-pediu-lhe ele. "Já que escreves tanto... escreve algo sobre mim..."
Ela ficou sem saber o que lhe dizer. Como iria ela fazer isso? Como poderia ela arranjar palavras para o descrever?
Sorriu e respondeu-lhe um "'tás parvo! Vou agora escrever sobre ti...! Pfff! Queres o quê? A cor do cabelo... dos olhos..."
Mas ele não quis saber do que ela dizia. Cruzou os braços e ali ficou... a sorrir... a olhar para ela... e à espera de algo que seria só seu. Até podia ser só uma frase... ela nem precisava de o identificar ou citar o seu nome. Qualquer coisa seria suficiente para ele.
E ela percebeu que não se safava assim tão facilmente... alguma coisa tinha de escrever. Mas sabia que lhe ia custar. Não podia escrever tudo o que pensava dele... mas também não queria escrever nada que não sentisse...
Pegou em papel e caneta... olhou-o no olhos... e começou a escrever.
Entre sorrisos e trocas de olhar, ela la foi escrevendo... e ele ficou intrigado a cada palavra que ela escrevia. Esticou-se para tentar ler... mas ela não deixou. "Só no fim, que é para não teres ideias destas!"- disse-lhe ela, com um sorriso envergonhado.
Se ele soubesse o que aquele texto tinha dela... o que ela estava a passar para aquelas palavras... o quanto ela se estava a expor ao escrever aquilo...!
O pior (ou melhor!) é que ele sabia... e por isso lhe tinha feito tal pedido. Queria que ela lhe confirmasse que sentia por ele o que ele também sentia por ela. E sabia que só assim ia conseguir que ela o fizesse... quase em jeito de anonimato.
E ela escreveu... e escreveu... e escreveu. Um texto fluido... sem pausas para pensar... como se a caneta tivesse vida própria. Não deixou nem um pormenor esquecido. Desde o brilho dos olhos dele ao calor do seu sorriso... da segurança que os seus abraços lhe davam ao quanto o seu dia ganhava vida só de receber uma mensagem dele... só de ouvir a sua voz. Corou vezes sem conta ao reler o que ia escrevendo... mas não apagou nada. Não queria que o descrevesse? Pois aí tinha! Sem medo do que isso poderia originar,
Até que mais nada tinha para escrever... até que já só uma palavra lhe morava no pensamento. E aí ela parou... aliviada... ansiosa por ver a reacção dele... mas sempre com a única palavra que não escreveu (nem podia!) em mente. Deu-lhe o texto e esperou.
Ele começou a ler e, a cada palavra... a cada frase, o seu sorriso aumentava. Sentiu-se vitorioso... sentiu-se feliz... sentiu-se amado.
No final, não lhe conseguiu dizer nada. Deu-lhe um beijo na testa... outro no rosto... olhou-a nos olhos... e deu-lhe um meigo e doce beijo nos lábios.
E sorriram. Porque estavam felizes... porque se amavam... porque tinham dito tudo quase sem proferir uma palavra... a não ser a única que ficou por escrever... "amo-te".

Etiquetas: , , , , , , ,